2 de outubro de 2007

E a evolução humana chegou ao seu fim!


Excetuando os que acham que a Teoria da Evolução não passa de uma mentira criada pela ciência para difamar Deus, todos sabemos, nem que seja um pouquinho, ou até com alguns conceitos errados, o que vem a ser a Teoria da Evolução.Não vou me aprofundar na discrição de toda a teoria, já que aqui você pode ter uma noção mais detalhada, o que ocuparia um espaço muito grande neste post.Vou entrar diretamente na minha teoria de que a evolução humana chegou ao seu fim.Primeiramente, vamos estabelecer que dois fatores agem sobre uma espécie, provocando a seleção natural : competição (intra e interespecífica) e adaptabilidade.A competição se resume na procura pelo alimento, na conquista de territórios.A adaptabilidade se resume na capacidade de um indivíduo viver em determinado ambiente.A seleção natural age sobre um indivíduo, utilizando esses dois fatores, da seguinte forma :

Competição

Tomemos como exemplo um leão que caça um veado.Os veados são muito ágeis e saem correndo ao avistar um leão.Digamos que o leão precise de doisfatores básicos para conseguir seu alimento : velocidade e capacidade de se esconder.Quanto mais rápido é o leão, mais chances ele tem de capturar sua presa, da mesma forma que quão melhor ele for se escondendo, melhor será seu bote.Se imaginarmos uma comunidade de leões, certamente aqueles que são mais rápidos e têm uma capacidade de se esgueirar melhor irão conseguir mais facilmente seu alimento.Caso os leões lerdos e meio desastrados consigam comida também, não há como pensar que a seleção natural irá agir sobre essa comunidade, já que ambos os tipos de leões irão conseguir se reproduzir, pois as fêmeas não vão ser atraídas pelas suas capacidades de corrida e de se esgueirar.Porém, vamos incluir as presas na nossa situação hipotética agora.Aquelas que forem mais lentas irão perecer, pois serão facilmente devoradas por seus predadores.Se elas estão morrendo, não estão passando para frente seus genes 'da lerdeza', chamemos assim.Logo, a seleção natural vai agir sobre essa comunidade de veados, pois apenas os mais rápidos irão sobreviver e, conseqüentemente, passar seus genes para frente.Essa seleção natural nos veados irá forçosamente provocar uma seleção natural nos leões, pois os leões lerdos não mais conseguiram acompanhar esses veados rápidos, naturalmente selecionados.Os pobres leões irão morrer de fome, e não passarão seus genes 'da lerdeza' para frente.Os felinos mais rápidos irão conseguir reproduzir, já que estes conseguem caçar os veados mais rápidos.Assim, depois de um tempo não determinado, essa comunidade estará composta, em sua maioria, de leões rápidos.Isso poderá forçar uma nova seleção nos veados, mas não será ad eternum, ou seja, os veados não ficarão infinitamente velozes, nem os leões.Há um limite dentro de cada espécie.Encerro aqui, pára não me prolongar mais.A idéia básica já foi passada.

Adaptação

Digamos que, o habitat de uma espécie de pássaro, haja uma alteração climática.A temperatura fica alguns graus acima do que costumava ficar.Isso provoca o goro dos ovos dessa espécie de pássaro.Poderá ocorrer a extinção da espécie, mas para nosso exemplo, suporemos que alguns indivíduos dessa espécie sejam resistentes as temperaturas mais altas.Com o passar do tempo, aqueles indivíduos que não possuiam essa capacidade de suportar uma temperatura mais alta morrem, não deixam descendentes.Em contrapartida, os que possuiam vivem, deixam descendentes.Como no exemplo acima, após alguns anos (ou centenas de anos, é muito indeterminável), essa comunidade de pássaros estará composta, em sua maioria, se não completamente, de pássaros que possam suportar essa temperatura mais alta.O exemplo acima da competição também se encaixa nessa minha descrição de adaptação, mas achei mais interessante dividir os dois conceitos.

A seleção natural nos humanos

De posse dos conceitos dos fatores que são usados pela seleção natural, vamos aplicá-los aos humanos.Os humanos competem com algum outro predador, ou com algum indivíduo de sua própria espécie, por comida? Os humanos precisam se adaptar da forma como eu expus acima, a um determinado ambiente? A resposta para as perguntas é não.Nós temos a capacidade de moldar o ambiente ao nosso redor a nosso favor.Por exemplo : se o ambiente é frio, vestimos agasalhos.Se é quente, podemos andar com roupas leves e nos resfriar com ar-condicionado ou ventilador.Pessoas não morrem (na verdade morrem, mas não em uma quantidade que dê pra chamar de seleção natural) por frio ou por calor, já que podemos nos proteger de ambos.Nossa capacidade de modificar o ambiente vai mais longe.Podemos nos proteger da chuva, com abrigos construídos por nós mesmo, por exemplo.O mesmo se aplica à competição.Podemos criar animais para nos alimentar, não precisamos competir contra outros predadores.Podemos plantar alimentos e depois colhê-los.É óbvio que nem todos no mundo se alimentam dignamente, como deveriam, mas isso também não constitui uma seleção natural, pois que come não o faz porque tem uma vantagem específica sobre quem não come, apenas tem mais dinheiro.

Os 'fracos' da nossa espécie, os leões lerdos, uma analogia ao exemplo dos leões, sobrevivem.Diferente do que acontece na natureza, onde quem não for bom o suficiente, não come.Se eu for ágil, com uma boa condição física, conseguir correr por quilômetros, vou me alimentar da mesma maneira que uma pessoa que não pratique exercícios, que possa ser obesa, leve uma vida sedentária.Não há nenhuma seleção natural aí.Eu passarei meus genes para frente da mesma forma que esta pessoa também pode passar.A medicina também é uma barreira para a seleção natural.Os animais fracos e doentes morrem.Os humanos fracos e doentes não.Claro que muitos morrem de doenças, mas a cada dia a expectativa de vida de quem possue uma doença aumenta, com novos medicamentes e vacinas.Ou seja, aquele que possue uma doença degeneradora pode sobreviver tanto quanto eu, uma pessoa saudável.Da mesma forma que o exemplo anterior, não há uma vantagem minha sobre esta pessoa, já que ela tem tantas chances quanto eu de passar seus genes para frente.Pessoas despreparadas, que não durariam um único dia, caso necessitassem defender a si próprias de predadores, vivem 80 anos, tempo suficiente para deixar algumas dezenas de descendentes igualmente despreparados por natureza (lógico que estes poderiam se exercitar, por exemplo, mas estou me atendo apenas as questões genéticas).Resumidamente, não precisamos competir para conseguir nosso alimento.Ninguém, teoricamente, morreria de fome por depender de suas capacidades de caça, já que podemos ir ao mercado e comprar um alimento.A seleção natural não age sobre nós nas questões de adaptabilidade, já que eu posso modificar o ambiente ao meu redor, criar defesas para meu corpo, e assim viver tanto em um clima quente, quanto em um frio.Nossos indivíduos mais fortes não são selecionados dentre os mais fracos (não entrarei também na seleção sexual).Ambos possuem chances iguais de viver tantos anos de vida e deixar tantos descendentes.A questão da inteligência também não é selecionadora, já que pessoas que não são tão inteligentes vivem às custas de quem é.Não preciso ser inteligente para comer ou para vestir uma roupa que me aqueça no frio, muito menos preciso saber como conseguir comida ou construir abrigos, já que uma situação onde eu precise saber dessas coisas nunca irá acontecer.Uma conclusão a que podemos chegar baseados nessas idéias e de que não tem porque achar que um gene melhor que o outro tem mais chances de passar adiante na espécie humana.Nossa própria vida social proporciona que esses dois genes tenham as mesmas chances de se replicarem.

Obviamente, isto tudo não impede que mutações aleatórias, que são a base da evolução, aconteçam.Pode, por exemplo, nascer uma pessoa que tenha uma pele protegida contra o Sol, ou seja, que não desenvolva um câncer de pele mortal.Mas, acredito eu, não há motivos para pensar que esse genótipo mutante terá alguma vantagem sobre o genótipo de todas as outras pessoas normais, já que estas pessoas também podem não desenvolver câncer passando protetores solar e se abrigando contra os danosos raios ultra-violeta.Para finalizar minha teoria, acredito que a capacidade de modificar o ambiente para benefício próprio seja o último estágio de evolução da vida.Não tem porque uma espécie sofrer seleção natural quando ela pode modificar o ambiente, impedindo que a própria seleção natural atue.Se os humanos perdessem sua inteligência e voltasse para a floresta, acredito que então veríamos uma série de novas mutações ocorrerem, estas sendo beneficiadas pela seleção natural.Mas enquanto estivermos de posse da racionalidade, baseado em tudo o que escrevi acima, não iremos mais evoluir.Atingimos o ápice da escada evolutiva.

Todo o conteúdo acima é uma teoria minha.Não sou biólogo, muito menos cientista, sou apenas um curioso e fã de ciência humanas e naturais.Caso tenha cometido algum erro conceitual ou de raciocínio, peço que me perdoem =D

2 comentários:

Haddammann Verão disse...

O Andarilho Athan ao olhar um vale em Angra, um bairro espremido psicologicamente, ouviu uma pergunta do Pensador: "O que difere um boi de um homem?". Silêncio. Resposta de Haddammann:"O boi acomodado com capim a um palmo de sua boca (que ele vê fácil se estender numa eternidade sem fim) não se importa em pensar; pois isso o inquietaria e o alertaria sobre sua condição de boi."

Passe-nos Sua (consciência) Vida, Entregue-nos (o controle de) seu dinheiro.

Instados a todo momento pela rebeldia social em iminência de transformação, em abandono dum “formato” arcaico, nocivo, os reinadores do Sistema (repetidamente destruidor, como toda a história humana comprova) se viram ante a INUTILIDADE de suas fantasias inventadas, que foram impostas forçosamente até nós (desde que o ser humano depois de instituir-se em polis implantou o vírus da mentira, logo que o método de troca genuinamente mérito-capitalista moldou por comodidade a moeda, o dinheiro), desde que calcaram as mordomias e parasitismo por séculos, com insanas guerras, por gana em submissão psicológica e gana em nosso dinheiro (em nossos méritos).

Quando a claridade campeã da civilidade humana despontou irrompendo vividamente nos anos 80, os parasitas de nossa espécie saíram de suas tocas enrustidas disseminando uma nova cruzada de mentiras, assassinatos, e perseguições, insuflando insanas violências, separando pessoas de seus afetos, e amizades genuínas; disseminando o ódio social, e fazendo-se “importantes” com seus fajutos arremedos plagiados de “pop-stars”.

Os canalhas e seus asseclas postados em cargos usurpados dependurando-se em interesses e favores viscosos como o silvo peguento de suas línguas podres, dissimuladas, e aduladoras tomaram à sorrelfa a Sociedade, e distraíram-nos, disfarçando o Terror que nos impunham com um mêdo inventado por eles mesmos para nos ludibriarem com o volume verminoso do coacervado de “marrentos” e “nojentos” que espalharam por nossas cidades (que misturaram em nossos esportes, enfiaram em nossas escolas, acabaram com nossos clubes, mancharam nossas músicas, amordaçaram nossa imprensa) para nos vigiarem, cercando-nos em uma imensa senzala-mista.

Usaram todos os impensáveis subterfúgios e canais para nos submeter à escravidão social em mega escala, e com o “formato” de “protetores” de famílias fizeram-nos endossar com nossos próprios pés e mãos suas poses de tuteladores de nossas vidas.

Como? Como fizeram isso?!

Pediam-nos a alma (significado conceitual primitivo desse termo: virgem ingenuidade), e viram que já não nos dispúnhamos mais a nos enganar por esse engodo; então, como aventurávamos rumo à nossa liberdade psicológica, impuseram o em(bush)te de vigiadores de nossa segurança, e prenderam, e tomaram não mais apenas nossas “almas” (nossa ingenuidade civil), mas nosso dinheiro na nossa cara, e “formataram” o cárcere mercantil. Tomaram-se de “donos” de nosso viver, de nossas alegrias, de nossa liberdade, de nossos sentimentos, de nossos conceitos, de nossos princípios, destroçaram nossos escrúpulos (com todas as armas que puderam dispor), disseram-nos por fim, sem a mínima cerimônia, deslavadamente, na nossa face lívida e estupefacta: “Entregue-nos sua consciência, passe-nos seu dinheiro”.

Tomaram à força nossa livre mentalidade; e disseram: “É nosso tudo que produzem, é nosso o seu dinheiro, suas competências e seus valores).

Nesse instantezinho se mostra o último estertor da avidez dos canalhas; não se dão conta do verdadeiro poder civil de nossa civilização; que nunca submeteu seu valor a nenhuma sordidez insana de nenhuma confraria, por mais soberba, “tremenda”, “abençoada”, “gamada”, “santificada”, covarde que fosse.

A plena sabedoria pondera ... mais que um Exército, a consonância com a Natureza é suficiente para deflagar o insubmetível brio civil, e irromper sobre tudo isso ... o brio humano está tinindo em defesa da preservação da Vida e da Terra.

É hora do DESENLACE.

Haddammann Veron Sinn-Klyss

Unknown disse...

Esses dias estava refletindo sobre o mesmo assunto e cheguei a uma conclusão parecida, acredito que isso causará uma involução na espécie humana em vários aspectos.

Muito bom o blog.

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